O meu oncologista encaminhou-me para a nutricionista. Foi uma grata surpresa deparar-me com uma moça muito jovem especializada pela UNICAMP em hematologia e Nefrologia. Ela acessou pelo convênio todo o meu histórico, facilitando-me a vida. Fêz um inventário sobre o meu hábito alimentar, sobre o horário das refeições, começando pelo café da manhã, almoço, jantar, e intervalos. Também interrogou sobre sucos que ingeria e quantidade de água que bebia e frutas que comia.
Cheguei até ela em função do último exame de controle que mostrou a taxa do triglicérideos em 375, muito alta, e o hemograma apresentou a hemoglobina com 10. Aliás, nunca foi muito alta, e a imunidade está muito baixa.
Tenho uma variedade de alimentos para ser introduzido no meu prato, fígado, rim, carnes, peixes, frutas cítricas, leguminosas, principalmente o feijão preto, que por sorte é o que mais gosto, ervilha, lentilha, etc.
Entre tantas coisas, a novidade maior e postura definitiva, será a introdução do arroz integral, pois soube que o arroz branco se transforma em açúcar, e o açúcar vira triglicerídeo.
Antes de adoecer, em 2006, era vegetariana. Não tinha nenhum problema com colesterol, triglicerídeo, nada disso. Com o tempo voltarei àquele hábito, provavelmente mais saudável.
Soube que apresento disfunção no metabolismo de gorduras, e que triglicerídeos é o excesso de carbohidrato simples que vira gordura.
Hoje fiquei boa parte do tempo preparando alimentos. Amanhã terei outra jornada.
Estou feliz por poder cuidar um pouco melhor de mim. "Quem ama cuida", este é o ditado. Nada melhor que amar a si mesma. Para amar o próximo é preciso amar-se. O meu corpo é a minha âncora aqui na terra. Para ajudar alguém é preciso que ele esteja saudável, além de ter o emocional equilibrado, e a espiritualidade desenvolvida.
Quem sabe um dia chego ao meu melhor.
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